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Etiqueta deve trazer diversas informações nos botijões de gás

08/04/2013


Na prática, a lei altera pouco a vida do consumidor e não ataca questões realmente perigosas para o usuário do gás de cozinha

Desde o começo dessa semana, as distribuidoras e revendedoras de botijões de gás de cozinha precisam seguir novas normas, estabelecidas pela lei 20.601/2013, que determinam que todos os botijões de gás tragam uma etiqueta com orientações sobre o uso e riscos do produto, além de nome e CNPJ das empresas envazadoras, revendedoras e distribuidoras e, também, data de fabricação. A vida útil do equipamento é de 15 anos.

Na prática, a lei altera pouco a vida do consumidor e não ataca questões realmente perigosas para o usuário do gás de cozinha. Essa é avaliação do presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), Alexandre Borjaile. "Os botijões já vêm com essa etiqueta. A única informação nova vai ser a inclusão do CNPJ dos fabricantes, o que, para o consumidor, não altera nada", argumenta. A lei regulamenta o setor. 

"Há uma manutenção inadequada dos equipamentos e é isso que coloca em risco a integridade do consumidor e é isso que precisa ser atacado", finaliza.

O diretor comercial e de operações da Copagaz, uma das cinco distribuidoras de gás que abastecem todos os pontos de venda do Brasil, Amaro Helfstein, discorda de que os equipamentos não passam por manutenção adequada e que expõem os consumidores a riscos. "Diariamente, são 40 mil botijões que passam por requalificação. Desde novembro de 1996 e até agosto de 2012, foram 138 milhões de botijões requalificados", defende. 

A requalificação é obrigatória, e fiscalizada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), para botijões que atingem 15 anos de fabricação. Essa requalificação aumenta a vida útil do botijão em mais dez anos. Depois desse prazo, o botijão precisa ser sucateado. "As distribuidoras já gastaram R$ 4,4 bilhões com a requalificação de botijões. Dos 138 milhões, 23 milhões apresentaram alguma desconformidade, mas sem apresentar risco de explosão. A grande maioria dos acidentes é causada pelo mau uso e não por falhas nos equipamentos", argumenta.

Ambos concordam apenas que falta uma campanha maciça de divulgação dos riscos de utilização dos botijões de gás. "Os acidentes mais comuns são causados por vazamentos nas mangueiras, de responsabilidade do consumidor. Quando há vazamento, instintivamente, o consumidor acende a luz, o que pode explodir o ambiente", diz Helfstein. (O Tempo)









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