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Sindicato da Paraíba “tabela” aumento do botijão em 7 por cento

11/04/2013



 

O Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás-PB) confirma o reajuste de 7% no preço do botijão de gás de cozinha no estado. Em João Pessoa, o novo valor será de R$ 40, três reais a mais que o custo atual. Esse percentual será acrescentado a partir de terça-feira, dia 16.

A alta, de acordo com o Vice-Presidente do Sinregás, Marcos Antônio Bezerra, é reflexo dos aumentos nos custos que envolvem o processo de manipulação e revenda dos botijões.

A região de Campina Grande terá um reajuste maior: 8,5%. O valor passará de R$ 35 para R$ 38, de acordo com o Sindicato de Combustíveis de Campina Grande e Região. O Sindicato afirma que o último reajuste foi implantado em setembro de 2012.

Para Marcos Antônio, dois fatores contribuíram para esse aumento: o reajuste salarial de 10% para os trabalhadores de derivados de petróleo e o aumento do preço da gasolina em 4%.

O vice-presidente do Sinregás-PB afirma que os reajustes não dependem, necessariamente, de autorização do Governo Federal: “O aumento só depende do Copom (Comitê de Política Monetária) quando há reajuste nas refinarias, o que não é o caso atual. Vamos aumentar agora por causa dos custos consolidados com a revenda”, completa.

Nota do Singasul: Declarações como estas são incompatíveis com a ordem jurídica e as regras da economia de mercado. Alterações de preços de produtos, sejam quais forem, não são nem podem ser orquestradas, feitas de forma uniforme num mesmo tempo. No mínimo o dito atrairá a atenção do Procon e do MP de Defesa do Consumidor da Paraíba. Se também o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) do Ministério da Justiça se interessar, a Polícia Federal será acionada para investigar uma possível formação de cartel. Lamentável!

Informação: O Copom nada tem a ver com aumentos de preços. Trata-se de um órgão do Ministério da Fazenda que foi instituído em 20 de junho de 1996, para "implementar a política monetária, definir a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação". Fonte: Banco Central do Brasil.


 

Fonte: G1 PB









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